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23/05/22 - Blog

Faça um passeio pela história das lâmpadas

Você já imaginou o que seria da vida se não pudéssemos dar luz aos momentos? Que graça teria se o palco da sua formatura estivesse pouco iluminado? Qual seria o impacto de reformar a sua casa e não ter luminárias para viver novos enredos?

Criadas há quase dois séculos, as lâmpadas estão presentes em nossa caminhada desde que nascemos e são protagonistas de uma história incrível! Você está convidado a conhecer todos os capítulos dessa jornada agora!

Aperte o cinto, mergulhe nesta verdadeira linha do tempo e faça uma boa viagem!

Como tudo começou?

Uma das principais invenções da história entrou em cena no longínquo 1809, pelas mãos do químico britânico Humphry Davy. Ele fez um experimento com uma fina tira de carbono entre dois polos de bateria, dando origem a um arco luminoso.

Mas, foi apenas em 1879 que o empresário norte-americano Thomas Edison aperfeiçoou a ideia, adquiriu a patente da novidade que estava em desenvolvimento e passou a comercializá-la. Inquieto e responsável pela invenção de quase dois mil itens, foi considerado um homem à frente do seu tempo.

Edison teve como um de seus principais desafios manter o filamento incandescente durante a corrente elétrica. Segundo os livros de história, foram mais de mil tentativas e ele jamais pensou em desistir! 

Foi assim que um objeto altamente revolucionário para a época substituiu lamparinas movidas a petróleo, lanternas simples fechadas a vidro e o uso de velas, as responsáveis por incêndios devastadores no século XVIII.

As lâmpadas fluorescentes e halógenas

A fluorescência se refere à propriedade que certos corpos têm de emitir luz ao receber uma radiação, muitas vezes invisível, como é o caso do raio-x. Por sua vez, a fosforescência faz menção à capacidade de emissão luminosa na escuridão, sem calor sensível, como é o caso dos vagalumes. 

Baseado nos princípios desses dois fenômenos, o engenheiro norte-americano Peter Cooper Hewitt criou o primeiro protótipo das lâmpadas fluorescentes, em 1901. Nesse mesmo ano, também patenteou a primeira solução de vapor de mercúrio. 

Mais de duas décadas depois, em 1927, o inventor alemão Edmund Germer aprimorou as lâmpadas fluorescentes que, comparadas às incandescentes, fruto dos esforços de Edison, tinham maior eficiência luminosa e menor emissão de calor.

Em 1958, o mercado recebeu as lâmpadas halógenas, soluções incandescentes compostas por um filamento de tungstênio contido em um gás inerte, além de uma pequena quantidade de bromo ou iodo. 

Estrelando, o LED

O lançamento das lâmpadas de LED (sigla inglesa para Diodo Emissor de Luz), em 1962, pelas mãos do engenheiro americano Nick Holonyak, escreveu um novo capítulo na história. Desde então, essas soluções são as mais modernas do mercado e se destacam pela eficiência ainda maior em relação aos produtos fluorescentes.

Elas são excelentes aliadas para a preservação do meio ambiente, já que não possuem poluentes pesados em sua composição. Estima-se que 98% de uma lâmpada de LED seja feita de materiais recicláveis. Além disso, elas emitem menos calor, duram pelo menos 50 mil horas e promovem a economia na conta de luz dos usuários.

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